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Definitivamente a Igreja ultrapassou todos os limites. No vídeo acima ela faz uma lista dos principais problemas que assolam o nosso país, e adivinha qual foi um deles? Isso mesmo, a homossexualidade. Fazendo um apanhado superficial dessa massa, a Igreja classifica como "Lei da Mordaça" o projeto de lei PL/122 que instaura como crime toda e qualquer manifestação homofóbica. Além disso, no mesmo vídeo, ela engloba a homossexualidade como um dos males da sociedade moderna, colocando-a no grupo entre os pedófilos, a rede da industria pornográfica, a violência familiar, infanticidio e aborto.
Não tenho nada contra a Igreja, nem tão pouco contra os seus dogmas, entretanto, não posso concordar com o conteúdo imprudente que esse vídeo propaga. Sei que a nossa sociedade é regida por cânones medievais, sobretudo quando falamos de temas polêmicos como os citados no parágrafo anterior, porém, isso não dá o direito a nenhuma instituição religiosa de denegrir a imagem do homossexual. Na minha concepção é tacanha o pensamento dessa Igreja em divulgar um conteúdo tão apelativo na internet. Essa tentativa frustrada de atingir a comunidade gay só ratifica o atual desespero que essa mesma religião está sofrendo, pois a cada ano vem perdendo gradativamente o número de fiéis. Por que será hein?!
Sei que o Brasil enfrenta vários problemas sociais, mas ser gay não está entre eles. Na verdade o que a comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trangêneros) busca é a aplicação de um direito que é direcionado a todos os cidadãos, a segurança. Isso por que a nossa sociedade prefere fechar os olhos a ter que enxergar a dura vida dos gays, sobretudo aqueles que se assumem publicamente. São assaltos, estupros, violência verbal e até morte. Isso mesmo, morte. Muitos homossexuais são mortos no Brasil por razões ínfimas. O que será que a Igreja diz sobre esses crimes? Será que ela apoia? Acho que ela diz que é fruto do pecado. Mas, quem peca mais, o gay que só quer ser feliz do jeito que lhe foi predestinado, ou a pessoa que lhe tira a vida? Fica a reflexão.
O que me preocupa é a repercussão que esse vídeo terá, principalmente no nosso país onde a população é facilmente manipulada por discursos incisivos e mal fundamentados. Temo, pois a nossa cultura cristã ainda é muito forte em se tratando de temas polêmicos como os da sexualidade alheia. Receio que comece a mesma caça as bruxas, só que dessa vez contra os gays. Isso por que as pessoas da nossa sociedade, na grande maioria, são guiadas por palavras vãs, ou seja, servem de fantoches nas mãos de alguns que querem construir um novo modelo de vida social. A alienação, nesse sentido, é a palavra de ordem, já que a nação não está acostumada a contrargumentar a favor das minorias.
As palavras que constituem o discurso da Igreja são tão arcaicas que nem parece que estamos na virada do século. Ela continua a propagar um modelo de valores morais que, indubitavelmente não seguem a realidade de vida das pessoas. Valendo-se dessa postura conservadora ela tenta a todo custo tomar as rédeas da sociedade, ditando o que é certo e errado. Para isso a Igreja usa centenas de mecanismos para alavancar os seus posicionamentos e segregar os que ela acha que deveriam queimar no fogo do inferno. Nessa neo-inquisição os homossexuais deveriam ser queimados na fogueira, pois não fazem parte do exemplo correto de indivíduos, dos quais a Igreja tanto sonha.
Esse tipo de manobra só coloca o Brasil no ranking das nações menos evoluídas no que se refere a temática LGBTT. Além disso, a atitude tomada pelos cristãos só desmascara a falsa impressão da homofobia no país. Sabe-se agora que para conquistar a aprovação do PL/122 vai ser preciso entrar em guerra contra a Igreja. Não falo de um embate desonesto ou piegas, como o retratado pelo vídeo acima, mas sim, uma batalha horizontal, verdadeira, na busca de algo que a Igreja esquece que todo o ser humano tem direito, o respeito.
Não queremos enfrentar ninguém, humilhar, constranger, obrigar ou afrontar. Apenas queremos ter a dignidade de exercer um direito inalienável de cada individuo, o de ser livre. Livre para escolher com quem e de modo queremos viver. Livre para expressar nossos sentimentos e desconstruir essa visão pejorativa que a Igreja faz questão de nos rotular.
Acredito que não é a intenção da comunidade gay bater de frente com a Igreja, até porque sabemos do seu papel histórico na formação da nossa sociedade. Só queremos ser felizes do jeito que nos foi predestinado. E não há pecado algum nisso. As pessoas é que criam estigmas para segregar alguns de acordo com as suas conveniências, e o resultado disso é a proliferação do preconceito e da discriminação, ingredientes mais do que necessários para a elaboração dos atos de violência contra os gays. Até quando viveremos sob o prisma da intolerância?
Não tenho nada contra a Igreja, nem tão pouco contra os seus dogmas, entretanto, não posso concordar com o conteúdo imprudente que esse vídeo propaga. Sei que a nossa sociedade é regida por cânones medievais, sobretudo quando falamos de temas polêmicos como os citados no parágrafo anterior, porém, isso não dá o direito a nenhuma instituição religiosa de denegrir a imagem do homossexual. Na minha concepção é tacanha o pensamento dessa Igreja em divulgar um conteúdo tão apelativo na internet. Essa tentativa frustrada de atingir a comunidade gay só ratifica o atual desespero que essa mesma religião está sofrendo, pois a cada ano vem perdendo gradativamente o número de fiéis. Por que será hein?!
Sei que o Brasil enfrenta vários problemas sociais, mas ser gay não está entre eles. Na verdade o que a comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trangêneros) busca é a aplicação de um direito que é direcionado a todos os cidadãos, a segurança. Isso por que a nossa sociedade prefere fechar os olhos a ter que enxergar a dura vida dos gays, sobretudo aqueles que se assumem publicamente. São assaltos, estupros, violência verbal e até morte. Isso mesmo, morte. Muitos homossexuais são mortos no Brasil por razões ínfimas. O que será que a Igreja diz sobre esses crimes? Será que ela apoia? Acho que ela diz que é fruto do pecado. Mas, quem peca mais, o gay que só quer ser feliz do jeito que lhe foi predestinado, ou a pessoa que lhe tira a vida? Fica a reflexão.
O que me preocupa é a repercussão que esse vídeo terá, principalmente no nosso país onde a população é facilmente manipulada por discursos incisivos e mal fundamentados. Temo, pois a nossa cultura cristã ainda é muito forte em se tratando de temas polêmicos como os da sexualidade alheia. Receio que comece a mesma caça as bruxas, só que dessa vez contra os gays. Isso por que as pessoas da nossa sociedade, na grande maioria, são guiadas por palavras vãs, ou seja, servem de fantoches nas mãos de alguns que querem construir um novo modelo de vida social. A alienação, nesse sentido, é a palavra de ordem, já que a nação não está acostumada a contrargumentar a favor das minorias.
As palavras que constituem o discurso da Igreja são tão arcaicas que nem parece que estamos na virada do século. Ela continua a propagar um modelo de valores morais que, indubitavelmente não seguem a realidade de vida das pessoas. Valendo-se dessa postura conservadora ela tenta a todo custo tomar as rédeas da sociedade, ditando o que é certo e errado. Para isso a Igreja usa centenas de mecanismos para alavancar os seus posicionamentos e segregar os que ela acha que deveriam queimar no fogo do inferno. Nessa neo-inquisição os homossexuais deveriam ser queimados na fogueira, pois não fazem parte do exemplo correto de indivíduos, dos quais a Igreja tanto sonha.
Esse tipo de manobra só coloca o Brasil no ranking das nações menos evoluídas no que se refere a temática LGBTT. Além disso, a atitude tomada pelos cristãos só desmascara a falsa impressão da homofobia no país. Sabe-se agora que para conquistar a aprovação do PL/122 vai ser preciso entrar em guerra contra a Igreja. Não falo de um embate desonesto ou piegas, como o retratado pelo vídeo acima, mas sim, uma batalha horizontal, verdadeira, na busca de algo que a Igreja esquece que todo o ser humano tem direito, o respeito.
Não queremos enfrentar ninguém, humilhar, constranger, obrigar ou afrontar. Apenas queremos ter a dignidade de exercer um direito inalienável de cada individuo, o de ser livre. Livre para escolher com quem e de modo queremos viver. Livre para expressar nossos sentimentos e desconstruir essa visão pejorativa que a Igreja faz questão de nos rotular.
Acredito que não é a intenção da comunidade gay bater de frente com a Igreja, até porque sabemos do seu papel histórico na formação da nossa sociedade. Só queremos ser felizes do jeito que nos foi predestinado. E não há pecado algum nisso. As pessoas é que criam estigmas para segregar alguns de acordo com as suas conveniências, e o resultado disso é a proliferação do preconceito e da discriminação, ingredientes mais do que necessários para a elaboração dos atos de violência contra os gays. Até quando viveremos sob o prisma da intolerância?
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