Sexo é Bom, mas se Proteger é muito melhor!


Desde o seu surgimento em meados dos anos 80 a AIDS vem dizimando centenas de milhares de pessoas mundo a fora. Isto por que, como se sabe, ela ainda não tem cura, mas parece que isso não tem feito com que as pessoas aumentassem os seus cuidados para se prevenir contra essa doença. Frequentemente vê-se estatísticas exibindo dados crescentes de novos contaminados, pessoas de várias classes sociais, etnias, de faixas etárias diversas e, principalmente gênero. Ela é uma doença, por assim dizer “democrática” atinge qualquer individuo sem fazer distinção da sua condição social.
Depois de uma longa discussão, restringindo o HIV entre os considerados grupos de riscos (homossexuais, usuários de drogas injetáveis, e prostitutas), hoje o discurso mudou. No último domingo no Fantástico, o doutor Dráuzio Varela esclareceu os telespectadores sobre essa questão. Nas palavras dele não há grupos de riscos e sim comportamentos de riscos. Pessoas que mesmo contaminadas, muitas vezes sem saber, continuam praticando sexo sem camisinha, por conseguinte, contaminando mais e mais pessoas.
Num dos últimos levantamentos feitos sobre essa questão, constatou-se que o perfil das pessoas infectadas tem mudado com o passar dos anos. Os gays e usuários de drogas injetáveis não fazem mais parte do topo da lista dos contaminados pelo vírus. Atualmente, nas relações heterossexuais, mulheres casadas, homens acima de 50 anos e até idosos, conseguiram atingir o lugar mais alto da pirâmide do HIV. As razões para isso são inúmeras, desde relações extraconjugais até o consumo de pílulas que aumentam o apetite sexual.
Outro grupo considerado de risco são os adolescentes. Eles, na sua grande maioria, são levados pelos fulgores do período e acabam se despreocupando com o uso de métodos preventivos como a camisinha. Por causa desse comportamento, muitos se tornam pais precocemente, quando não contraem uma doença sexualmente transmissível e até mesmo a AIDS. Por isso, ainda é fundamental o acompanhamento dos pais nesse momento da vida, esclarecendo aos seus filhos, com maturidade, a importância de se fazer sexo protegido.
Com tudo isso, a AIDS continua angariando mais e mais vitimas. Pessoas que por motivos diversos se descuidam na hora de ter a sua primeira, segunda, terceira ou qualquer que sejam as vezes que se tenha praticado alguma relação sexual. Infelizmente ainda há a cultura de que o HIV é uma doença restrita aos grupos considerados de “risco” citados anteriormente. Esse pensamento, em parte infundado, tem feito com que a doença se alastre silenciosamente entre os outros segmentos da sociedade.
Vários estudos estão sendo realizados, muitos têm obtido resultados surpreendentes, como os feitos pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), além das muitas pesquisas realizadas por países estrangeiros que estão a um passo de encontrar a cura da AIDS. Entretanto, enquanto a solução não chega, a prevenção ainda é o melhor caminho para não se contrair essa doença. Seja você quem for, independente de orientação sexual e/ou identidade de gênero, use a camisinha. Ela é a principal arma contra o HIV, prevenindo você de ser contaminado por essa ou outras doenças. Respeite a vida, respeitando o seu corpo e o corpo de quem está junto de você, e viva livre para gozar a vida, literalmente falando, pois
SER FELIZ É SER LIVRE!

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