As Marcas do Terror



O mundo anda assustado com a crescente onda de atentados terroristas, no entanto, poucas pessoas sabem decifrar o enigma para o uso de tanta violência. Na realidade, o motor impulsionador das revoltas gira em torno dos pensamentos de cunho ideológico, político e religioso, contribuindo para infindáveis atritos. O resultado disso são sangrentas batalhas, fatalmente ocasionando um elevado número de vítimas, na sua grande maioria civis.

Quando esse assunto vem à tona, pensam-se instantaneamente em manifestações, homens-bomba e em tudo o que possa caracterizar as marcas do terror. Historicamente, entretanto, nem sempre esses foram os objetivos dos ataques terroristas. Isto porque, a princípio, as revoltas dos grupos extremistas tinham como base a questão religiosa ou as disputas territoriais. Na atualidade, a razão para o uso de tanta violência pode ser datado a partir do momento em que os EUA, representado pelas Nações Unidas – ONU, cria em 1948 o estado de Israel, dando inicio a uma das mais fincadas batalhas territoriais da história.

Em meio a isso, cresceu entre os EUA e os mulçumanos um clima de animosidade que, anualmente resulta num crescente número de mortos. A exemplo disso pode ser mencionado a tragédia de 11 de setembro, acontecimento que abalou as estruturas da sociedade em todo o mundo. Possivelmente, a cobiça pelo petróleo, matéria-prima encontrada em abundância nos emirados-árabes, pode ter sido a causa para o uso de tanta brutalidade. Nesse sentido, seria incoerente tentar equiparar os ataques que são constantemente noticiados, mas a inesperada exibição das bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki, pelos norte-americanos, foi também um dos maiores atentados cometidos contra a humanidade, porém, infelizmente, pouco se discutiu sobre essa tragédia que fulminou milhares de vidas.

Na tentativa de defender uma ideologia, os terroristas continuam utilizando a intolerância e a hostilidade como ferramentas para resolverem as questões de ordem político-social e religiosa. O resultado disso tudo são os elevados índices de mortes nos campos de batalha que, segundo a ONU, passam de 30 mil por ano, entre civis e soldados. Por mais assustador que possam parecer esses dados, não se pode atribuir um juízo de valor sem antes analisar, critica e historicamente uma questão: o que leva certas pessoas a cometerem atos tão brutais em nome de determinados ideais nacionalistas?

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